Você já ouviu falar do jejum intermitente?
Trata-se da abstenção de comida por um período específico.
Geralmente as pessoas ficam 16h sem comer e depois passam 8h livres para consumir refeições balanceadas.
O mais comum, neste caso, é pular o café da manhã e se alimentar apenas ao meio dia.
É claro que isso varia – algumas pessoas preferem ficar 12h ou até 18h em jejum.
O método não é novo.
Para você ter ideia, em 1900, um médico americano chamado Edward Hooker Dewey escreveu o livro The No-Breakfast Plan e Fasting Cure.
A obra fala da experiência do autor e destaca a importância jejum para combater doenças.
O próprio autor sofria com dores na cabeça e distúrbios digestivos na maior parte de sua vida, até que acordou um dia e ficou sem o café da manhã.
E o que poderia ser encarado como coincidência, ou até mesmo ter passado despercebido, tornou-se uma evidência: foi a primeira vez que Edward se sentiu bem depois de muito tempo.
Então, sozinho, ele resolveu adotar esse plano de não tomar café da manhã e observar como o corpo reagia.
É verdade que esse jejum ajuda a reduzir calorias, mas não é o foco.
O principal objetivo dessa técnica é dar ao aparelho digestivo uma chance de eliminar toxinas e se curar.
Para você ter ideia, esse tipo de jejum virou um estilo de vida.
O doutor Kevin Gendreau é mais uma prova de que há uma estreita relação entre saúde e jejum intermitente.
Esse médico perdeu a irmã para o câncer de ovário.
Na época, ele pesava 125 quilos.
O excesso de gordura começou na faculdade, quando ele se sentiu estressado e encontrou alívio nos alimentos.
Depois as coisas pioraram porque o pai do doutor Gendreau morreu com melanoma.
Mas, quando sua irmã morreu, o médico percebeu que era hora de mudar de vida.
Ele pensou: “Minha irmã não teve escolha, mas eu tenho”.
Numa reflexão profunda, Gendreau percebeu que muitos de seus problemas de saúde – depressão, apneia do sono, diabetes, pressão alta e colesterol – estavam ligados a um estilo de vida pouco saudável.
O primeiro passo para a mudança começou em agosto de 2016.
Ele simplesmente cortou os carboidratos processados e limitou sua ingestão de calorias a 1.700.
Esses dois ajustes resultaram em uma perda de peso quase imediata de 18 quilos.
Além disso, ele investiu em alimentos como:
- – Frango
- – Peru
- – Legumes
- – Café
- – Chá
- – Iogurte grego sem gordura
- -Frutas (com moderação)
- – Nozes
Em 2017, ele começou um jejum intermitente, especificamente a dieta 16:8.
Foi assim que perdeu mais 55 quilos.
Mas essa perda de peso não aconteceu da noite para o dia, levou um ano e meio.
Temos três dicas para você que pensa em passar por esse processo:
1. Mantenha as roupas largas no guarda-roupa
Gendreau acredita que manter as roupas velhas e fazer a comparação do antes com o depois incentiva.
2. Encontre uma motivação
Para Gendreau, sua motivação estava enraizada na perda de seu pai e irmã.
3. Antes de sair de casa, ele come um punhado de nozes ou cenouras e uma maçã.
Dessa forma, ele só tem fome o suficiente para consumir uma bebida e salada.
Além de garantir a saúde, ele economizou dinheiro.
Afinal, quanto a gente não gasta comendo na rua, não é verdade?
Nesse tipo de jejum intermitente, as pessoas restringem o horário de comer a oito horas por dia, enquanto jejuam os 16 restantes.
As pessoas consomem todas as calorias do dia entre, por exemplo, 10h e 18h ou 12h e 20h.
Tecnicamente, as pessoas podem comer o que quiserem dentro dessa janela, mas sugerimos aderir aos alimentos integrais naturais para alcançar resultados mais rapidamente.
Os especialistas também sugerem iniciar sua janela alimentar no início do dia porque o controle do açúcar no sangue e o metabolismo tendem a ser maiores pela manhã.
Isso ajudará a queimar calorias com mais eficiência.
Fontes:– Today– The No-Breakfast Plan e Fasting Cure
[in:curapelanatureza.com].