Equipe de F1 ajuda a criar cápsula de transporte de emergência para bebês
Freios, motores, tecnologias híbridas, pneus… Quase tudo que você vê no seu carro de rua teve uma evolução baseada no que foi testado nas competições automobilísticas. Agora, além disso, a parte de segurança também está incluída nessa lista: a equipe de Fórmula 1 Williams, em parceria com a Advanced Healthcare Technology (AHT), ajudou na criação de uma cápsula de transporte de emergência para recém-nascidos.
A Babypod 20, como é chamada, foi construída utilizando princípios que a Williams usa para fabricar seus carros de F1, em especial a célula de sobrevivência, que ajuda a proteger os pilotos no caso de um acidente.
A cápsula foi feita com materiais que também são usado nos monopostos, como é o caso da fibra de carbono – que contribui para que a Babypod tenha apenas 9,1 kg –, e podem aguentar uma batida que gere uma força de até 20 G.
Elas serão utilizadas nas ambulâncias de cuidado intensivo que são usadas pelo hospital Great Ormond Street e que são operadas pelo serviço de transporte Children Acute Transport Service, que também forneceu os requisitos de design para as Babypods.
As cápsulas de transporte substituem as incubadoras, não necessitam de energia elétrica e oferecem um ambiente seguro e de temperatura regulada. Elas podem ser acopladas a diversos tipos de macas de transporte, seja de ambulâncias, carros de emergência ou até mesmo helicópteros.
“O paralelo entre um carro de Fórmula 1 e um dispositivo para o transporte de bebês pode não ficar aparente logo de cara, mas os dois demandam uma estrutura leve e forte que mantenha seu ocupante seguro no caso de um acidente e que possa monitorar sinais vitais, tudo enquanto se mantém acessível e fácil de transportar”, explica Craig Wilson, diretor da Williams Advanced Engineering.
Cada uma das Babypods custa cerca de £ 5 mil, ou aproximadamente R$ 21,3 mil.