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Uso de IA contra fraude deve triplicar até 2021, aponta estudo

É comum a utilização da tecnologia para facilitar tarefas cotidianas. Com um smartphone, já não é necessário realizar pagamentos em bancos ou ir ao mercado para fazer compras. Assim como o consumidor, empresas recorrem a ferramentas tecnológicas para inúmeras transações; e em todos esses casos é necessário ter atenção à segurança.

Um estudo global da Associação dos Investigadores de Fraude Certificados (ACFE) em parceria com a SAS, empresa especializada em analytics, mostra que, até 2021, o uso de inteligência artificial (IA) e de machine learning para combater fraudes deverá triplicar. Atualmente, 13% das empresas analisadas utilizam essas estratégias, mas, em até 2 anos, 25% delas planejam adotar as medidas.

O estudo The Anti-Fraud Technology Benchmarking Report analisou dados de mil membros da ACFE e consultou empresas de 24 setores, sendo 21% delas relacionadas a serviços bancários e financeiros e 17% de governo e administração pública. A maioria delas (49%) é dos Estados Unidos, enquanto 13% são da Europa Ocidental e 12% da África Subsaariana.

A pesquisa também mostra que mais empresas deverão passar a utilizar a biometria nas estratégias antifraude. Uma a cada quatro empresas — ou 16% delas — já utiliza o recurso, enquanto 16% pretendem implementá-lo. Outra mudança que deverá ser realizada tem relação com a técnica para analisar dados: 72% das empresas planejam adotar monitoramento automatizado, relatórios de exceção e detecção de anomalias e cerca de metade delas pretende utilizar análise preditiva e modelagem (52%) e visualização de dados (47%).

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O principal obstáculo apontado é o orçamento para as ferramentas; porém, isso também pode mudar. Segundo o relatório, mais da metade das empresas (55%) projeta aumentá-lo nesse período.

Entender soluções e estratégias, segundo James Ruotolo, diretor sênior de Produtos e Marketing para Fraudes e Inteligência de Segurança da SAS, é importante para direcionar investimentos em tecnologia antifraude. Para Bruce Dorris, presidente da ACFE, saber quais técnicas são mais efetivas para gerenciar os riscos é “crucial” para o sucesso da implementação das tecnologias com esse fim.

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