Nicolás Maduro foi alvo de um atentado a drone, afirma ministro venezuelano
O presidente venezuelano Nicolás Maduro teria sido alvo de um atentado com drones carregados de explosivos durante o último final de semana — é a primeira vez que se tem notícia de um ataque ao mandatário de um país realizado com este tipo de equipamento. A ação ocorreu às 17h41 de sábado (4) enquanto Maduro realizava um discurso sobre o 81º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana.
No momento do ataque, soldados que estavam próximos ao presidente correm para protegê-lo e há algumas imagens circulando na web em que é possível ver o suposto drone que atingiria o presidente venezuelano, mas explodiu no ar. As autoridades do país alegam que alguns equipamentos voadores foram abatidos por atiradores de elite do exército do país.
Em pronunciamento feito algumas horas mais tarde, o ministro das Comunicações do país sul-americano Jorge Rodríguez afirmou que o mandatário venezuelano saiu ileso, mas que sete soldados venezuelanos ficaram feridos.
Também em pronunciamento transmitido pela televisão algumas horas depois, o próprio Maduro falou sobre o ataque afirmou que os “responsáveis materiais” por ele já haviam sido capturados e que as investigações sobre o caso estavam em estágio avançado. Além disso, o presidente venezuelano acusou como mentores do ataque a CIA e o presidente da Colômbia Juan Manuel Santos.
Sete soldados ficaram feridos em atentado sofrido por Nicolás Maduro no último sábado.
Um representante do governo colombiano,porém, afirmou em entrevista a jornalistas que “isso não tem base” e negou qualquer envolvimento de Santos no caso. Segundo o porta-voz, o presidente colombiano estaria “dedicado ao batismo de sua neta Celeste e não a tombar governos estrangeiros”.
Apesar das acusações de Maduro, o pouco conhecido grupo Movimento Nacional Soldado de Camisetas reivindicou pelo Twitter a autoria do ataque. Segundo a BBC, a organização foi fundada há quatro anos para “agrupar todos os grupos de resistência a nível nacional” na “luta contra a ditadura”.