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Sensor de profundidade dá maior segurança e precisão aos carros autônomos

Quando se fala em carros autônomos, uma das maiores preocupações é o sistema de detecção de objetos. Afinal, por mais que essa categoria esteja avançando para a realidade, ainda é muito cedo para que os usuários comuns confiem em um automóvel guiado por sensores. E de fato há certa razão nas preocupações, pois, se algo passar despercebido e for atingindo, isso poderá gerar prejuízos de diversos tipos.

Mas se você espera a popularização dos carros autônomos, pode ficar tranquilo, pois temos assistido a muitas melhorias que visam tornar a experiência mais segura e confortável. A exemplo disso, dois pesquisadores do MIT, renomado instituto tecnológico de Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um sensor de profundidade que permite calcular, com maior precisão, a distância entre o carro e o objeto, otimizando assim a câmera, que aumentará a sua resolução em mais de mil vezes.

Esse sensor ainda é capaz de detectar obstáculos, inclusive pequenos objetos, mesmo que o trecho esteja com neblina, o que hoje dificulta a sensibilidade das câmeras. Para se ter noção, os sensores atuais alcançam uma resolução de profundidade de cerca de 1 centímetro em uma distância de 2 metros. O novo é capaz de, na mesma distância, alcançar uma resolução de 3 micrômetros. Em um teste, utilizando uma chave, o novo sensor foi capaz de detectar até o relevo do texto gravado. Veja a imagem abaixo.

No sistema usado atualmente, o pulso de luz sai da câmera, atinge o objeto e retorna para a câmera, permitindo que o calculo seja feito com base nesse movimento. O problema é que os fachos de luz podem ser emitidos em bilhões de vezes por segundo, enquanto os detectores chegam apenas a 200 milhões de vezes, o que limita a resolução.

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Os pesquisadores recorreram aos conceitos acústicos de processamento de GHz, para combinar as duas taxas (de emissão e de retorno), conseguindo taxas facilmente detectáveis às câmeras convencionais. Em vez de tentar uma sincronia entre as taxas divergentes, os pesquisadores modularam a luz de retorno, alcançando um padrão mais adaptável aos sistemas automotivos.

Todo avanço é bem-vindo quando falamos de carros autônomos. E são muitas as novidades nesse mercado, como o carro lançado pela Byton repleto de tecnologias que enchem os olhos de qualquer apaixonado por quatro rodas.

Na sua opinião, o que ainda precisa melhorar para que os carros autônomos alavanquem de vez? Regulamentação? Tecnologia? Deixe seu comentário.

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