Zerando a CES: lançaram uma capa para smartphone que se transforma em drone
Como unir os apaixonados por drones e os amantes da fotografia com celular? Criando um drone que pode ser usado como capa, claro. A AEE Aviation Technology, uma empresa especializada na produção de câmeras de gravação, desenvolveu em parceria com a SELFLY Camera LLC (empresa pioneira na ideia, com alguns projetos de crowdfunding já divulgados no Kickstarter e no Indiegogo) a AEE SELFLY, capa para smartphone que se transforma em um veículo aéreo não tripulado.
Compatível com a maioria dos smartphones de 4 a 6 polegadas (como os iPhones 6 e 7 e os Samsung Galaxy S7 e S8), a AEE SELFLY vem equipada com tecnologia de estabilização de imagens, que promete fotos mais nítidas mesmo com o aparelho em movimento, uma câmera embutida que faz fotos e vídeos em alta definição (1080p e 60fps) e ainda conta com a função de live stream, um recurso que pode gerar vídeos bem legais para quem possui uma franquia de internet que aguente o consumo de dados sem deixar na mão pelo resto do mês.
Todos os comandos de voo são feitos no smartphone — não, o telefone não voa junto com a capa —, indicando a direção que desejam que o aparelho siga: basta tocar a tela do celular no local em que o usuário deseja que o eletrônico fique, e ele se direciona para lá. Uma vez desdobrado, o drone consegue voar a até 13 metros de distância da sua base, área mais do que suficiente para fazer fotos com uma amplitude que nenhum pau de selfie conseguiria alcançar.
O ponto fraco mais evidente da AEE SELFLY fica no quesito autonomia: mesmo totalmente carregada, a capa/drone aguenta, no máximo, quatro minutos de voo, com tempo de carga da bateria estimado em 30 minutos. Como o eletrônico vai acompanhado com duas baterias, nos primeiros testes o usuário terá cerca de 8 minutos para se acostumar com os comandos de voo do drone e cerca de 25 minutos esperando para usá-lo novamente.
As vendas da AEE SELFLY estão programadas para começar até março deste ano, e o preço sugerido está em US$ 130, cerca de R$ 420 em uma conversão simples e sem impostos inclusos. O eletrônico não oferece a melhor experiência de uso do mundo — especialmente ao observarmos o valor de venda —, mas adianta uma tendência que tem bastante potencial para crescer: muito provavelmente, até a CES 2020 teremos outras opções de produtos com melhor custo-benefício.